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O IPCA-15 apontou deflação de 0,07% em julho, após leve alta de 0,04% no mês anterior. Ficou abaixo da projeção de analistas consultados por veículos de imprensa, que apontavam queda de 0,03%.
Tão importante quanto a confirmação de tendência de queda da carestia é o fato de que o acumulado em 12 meses cai para 3,19%, abaixo do centro da meta do Banco Central, que é de 3,25%.
Até os economistas de bancos ouvidos pelo BC ratificam sinais de desaceleração da inflação.
É praticamente unânime no mercado financeiro que esse ambiente forçará o corte dos juros na próxima reunião do Copom, na semana que vem. O que passa a se discutir é sua intensidade.
Crescem as apostas no corte de 0,5 ponto porcentual, pelo qual torce o ministro Fernando Haddad, que agora tem mais apoio do que críticas no ambiente financeiro.
O clima mais otimista em relação à queda dos juros tem alavancado os negócios na Bolsa, em outro sinal de que os caras que têm dinheiro entendem que os juros vão cair. O Ibovespa alcançou o maior volume desde agosto de 2021 e beira o recorde histórico.
Se Roberto Campos Neto não conduzir a redução dos juros no dia 2, data da próxima reunião do Copom, terá de sair de lá no camburão.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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