- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Indicado pelo governo para a diretoria de Política Econômica do Banco Central, o ex-secretário do Ministério da Fazenda Gabriel Galípolo (foto) será ouvido nesta terça-feira (4) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
As atenções da mídia, do mercado financeiro e de empresários devem estar voltadas para a sessão, pois Galípolo é visto como potencial presidente do BC após o mandado de Roberto Campos Neto, que termina em 2024.
Desatentos até aqui, setores da mídia correm para recuperar o tempo perdido e descobrir quem é Galípolo.
Ainda jovem – nascido em 14 de abril de 1982, tem, portanto, 41 anos –, Galípolo é um agente do mercado financeiro que se viu com prazer para tentar diminuir a desigualdade no Brasil. Após passagem pelo setor público em São Paulo, chegou a presidente do Banco Fator e se viu atraído pelos movimentos de Fernando Haddad e do PT.
Quando o governo de transição já estava instalado, ele se revelou entusiasmado com as perspectivas para o Brasil com Lula. Ainda tinha dúvidas entre o comando do BNDES e um cargo próximo de Haddad para ficar a caminho do Banco Central.
Desde então, junto com o ministro, cumpre uma estratégia para aparar arestas. Direto, transparente, honesto e didático, Galípolo tem convencido seus interlocutores para ganhar fama de “heteredoxo light”, como crava a Folha de S. Paulo.
Vai passar fácil pela sabatina para ser um enviado do governo, um “agente infiltrado” na monstruosidade que se transformou o BC nos últimos anos. E a partir de 2025, dará as cartas para a instituição voltar a ser de interesse público.
--------------------------------
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário
Os comentários são bem-vindos. Não serão aceitos, porém, comentários anônimos. Todos serão moderados. E não serão publicados os que estimulem o preconceito de qualquer espécie, ofendam, injuriem ou difamem quem quer que seja, contenham acusações improcedentes, preguem o ódio ou a violência.