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Como resposta à ação criminosa das big techs, como são chamadas as empresas de tecnologia da informação, os poderes Executivo e Judiciário intensificaram as pressões contra o Congresso, para que aprove medidas de controle das companhias e de regulamentação das redes sociais.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, concentrou sua atenção na quinta-feira (11) em entrevistas a grandes veículos de mídia, como UOL, GloboNews e G1, para, entre outros assuntos, centrar fogo nos Googles da vida.
Dino disse que as big techs intimidam o Congresso com mentiras e caso o PL das Fake News não seja votado, o STF deve interferir. Segundo o ministro, as empresas acham que “vão mandar no Brasil por meio de seu poder econômico”.
A Suprema Corte parece concordar. Conforme relatos de bastidores, o STF tem intensificado as pressões pelo estabelecimento de regras duras contra as empresas, encurralando o Congresso, que terá de assumir a responsabilidade ou assistir pacificamente à atuação do Judiciário.
Além do lobby pesado e desonesto principalmente do Google e do Telegram, o Congresso resiste por causa da atuação da bancada evangélica e de apoiadores do miliciano. Sem um ambiente propício às mentiras sua vida útil será bem menor e sua inutilidade se evidenciará.
Na Europa, o parlamento aprovou nesta quinta-feira (11) novas, inéditas no mundo e duras regras para ferramentas de inteligência artificial, uso de reconhecimento facial, vigilância biométrica e outras aplicações.
O avanço da tecnologia sobre a vida humana é fato. Ou os poderes reagem impondo condições, ou o mundo caminhará para um controle exacerbado de quem dominar a tecnologia, o que também requer dinheiro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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