//FERNANDO PESCIOTTA// Retomada da credibilidade



Sinal de que o País voltou ao raio de ação dos investidores globais, nesta terça-feira (11) os juros futuros caíram, a Bolsa subiu firme, o real teve a maior valorização entre 33 moedas de emergentes e a inflação de março veio abaixo do esperado.

A inflação de março ficou em 0,71%, a menor para o mês desde 2020. Com isso, o IPCA acumulado em 12 meses caiu de 5,60% em fevereiro para 4,65%, o menor desde janeiro de 2021.

A melhor notícia para as famílias é que a alimentação no domicílio teve deflação de 0,14%. Ainda que pressionado pela alta da gasolina, o IPCA, ficou abaixo do esperado por analistas de mercado.

O dólar fechou em queda de 1,17%, negociado a R$ 5, a menor cotação desde junho de 2022. O Ibovespa foi o destaque, com alta de 4,29%, no melhor pregão em seis meses.

A Bolsa reagiu ao recuo dos juros futuros e às declarações do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, assegurando equilíbrio e controle dos gastos públicos. Com isso, a Bolsa brasileira se diferenciou daquelas de Nova York, por exemplo, que fecharam com variações próximas de zero.

A despeito da má vontade da mídia brasileira, a equipe econômica do governo alcança resultados raramente vistos numa fase de conclusão de políticas macroeconômicas e fiscais.

Está certo que o mercado financeiro é terreno movediço, mas há fortes indícios de aprovação das medidas que serão levadas ao Congresso ainda nesta semana, construindo um ambiente favorável. Sinal de credibilidade da equipe econômica e, consequentemente, do governo Lula.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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