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Em meio à crescente polêmica em torno da tentativa do governo de combater a sonegação e o contrabando nos sites de compra da China, o Planalto pretende fazer barulho com uma iniciativa prometida na campanha eleitoral e que se tornou uma das principais bandeiras para atrair votos da classe média mais intelectualizada.
Encabeçada pelo Ministério da Fazenda, uma equipe multidisciplinar prepara um “pacote verde”, com incentivos para o mercado de crédito de carbono, painéis solares e ampliação da participação de produtos da floresta nas exportações, entre outros pontos.
Até aqui chamado de Plano de Transição Ecológica, o projeto está dividido em seis eixos, com medidas escalonadas ao longo dos próximos meses. Conta com o envolvimento dos ministérios de Minas e Energia, Agricultura e Meio Ambiente.
O “pacote verde” deve ser lançado em maio, tendo como principal objetivo impulsionar a economia com ações sustentáveis, uma das promessas de campanha do presidente Lula e pauta enfática da equipe de transição de governo.
Além de promessa do então candidato a presidente, o desenvolvimento da economia sustentável é uma vitrine para o investimento externo. Há, principalmente em países desenvolvidos, expresso desejo de investir em projetos de baixo carbono e desenvolvimento sustentável, movimento que rende dividendos internos perante eleitorados ávidos por votar em candidatos envolvidos em projetos que respeitem o meio ambiente.
É uma demanda global que nenhum outro país consegue atender com a complexidade e diversidade existentes no Brasil.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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