//FERNANDO PESCIOTTA// Volta indesejada



O Brasil acaba de ultrapassar a triste marca de 700 mil mortos por covid-19. Não podemos esquecer nunca que parte da culpa desse número é do genocida que esteve no Planalto até o final do ano passado, quando fugiu para os EUA.

Vira e mexe, somos obrigados a voltar ao caso do miliciano. A cada dia, como era previsto, surgem novas notícias de desatinos e roubalheira. É preciso deixar sempre bem claro de quem estamos falando, desmitificar a imagem criada à base de fake news.

Após a revelação de que o miliciano recebeu um terceiro pacote de joias e as levou com ele ao deixar o cargo, a Polícia Federal anunciou a abertura de nova investigação da relação do antigo governo com a Arábia Saudita e possível corrupção.

Os advogados do miliciano, pegos de calças na mão, informaram que o terceiro conjunto de joias, avaliado em R$ 500 ml, está “à disposição para apresentação e depósito”. Por que não disseram isso antes?

Ainda é um mistério a razão pela qual a Arábia Saudita teria dado tantos presentes tão caros para o chefe da quadrilha. Não parece crível que o príncipe assassino dos sauditas estivesse apaixonado pelo miliciano ou por Micheque. Entender por que gastaram tanto dinheiro com um inútil é tarefa dos policiais.

Agora sabe-se também que o miliciano usou uma propriedade do ex-piloto Nelson Piquet, no Lago Sul de Brasília, para esconder as joias e outras “centenas” de presentes que queria que ficassem consigo.

Piquet nunca escondeu que amava integrar a famiglia. Recentemente, ele foi condenado por declarações racistas e no ano passado foi flagrado fazendo ameaça de morte a Lula.

O Brasil precisa se livrar dessa gente colocando todos eles na cadeia.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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