//FERNANDO PESCIOTTA// Perfil de um covarde



Milton Baldin é um criminoso comum, golpista e empresário do agronegócio. São famosas nas redes sociais fotos e vídeos nos quais aparece cercado de capangas armados ameaçando e agredindo quem o contrarie.

Na terça-feira (6), ele foi preso pela Polícia Federal em frente ao quartel do Exército em Brasília, por determinação do STF porque aparece em vídeo convocando atiradores para um ato golpista para tentar evitar a diplomação do presidente eleito.

O vídeo mostra um Baldin todo macho, falando grosso e insinuando o uso das armas. Pede que outros empresários do agro apoiem o movimento golpista.

Depois de preso, a macheza deu lugar a uma covardia comum a todos os golpistas. No depoimento à PF, Baldin parecia um cordeirinho. Disse que foi mal interpretado, que não ameaçou ninguém e apenas queria protestar contra o plano de desarmamento.

Baldin está na lista de suspeitos de financiar o golpismo. Ele é de Sinop (MT), capital nacional dos crimes de extrema-direita, e foi para Brasília num desses ônibus que carregam os golpistas para ficarem na porta de quartel lambendo botas de soldados.

Baldin disse à polícia não saber quem pagou o ônibus. Um empresário entra num ônibus sem saber quem está bancando a viagem. Quanta inocência.

Em síntese, a história de Milton Baldin é ilustrativa desse bando de maricas que não sabem perder e dão uma de macho golpista com pistola na mão. Quando levam uma prensa, correm e fazem qualquer negócio para fugir da cadeia. No fundo, não passam de covardes, tanto quanto o chefe da quadrilha, que está até hoje chorando debaixo da cama.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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