//FERNANDO PESCIOTTA// Erro estratégico



Para um empresário, a tomada de decisão estratégica deve preceder um período de reflexão e acentuar a racionalidade, mas quando se trata do destino do país ele ignora a lógica.

No Brasil, o empresariado age motivado por ideologias duvidosas, preconceitos e culturas anacrônicas, o que custa caro para toda a sociedade, que é quem paga a conta.

A maioria do empresariado apoiou o genocida em 2018 e está pagando caro por isso.

Exemplo disso é que apesar do desemprego ainda alto, as empresas enfrentam dificuldades para preencher vagas que demandam menor qualificação, consideradas a porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho, conforme revela o jornal O Globo.

Essa contradição se aprofunda após a pandemia, numa combinação de perda no aprendizado escolar, principalmente no ensino médio, e a menor chance de ganhar competências com experiências profissionais.

Segundo especialistas, metade da mão de obra jovem é despreparada. Por isso, as empresas têm de investir em treinamento para suprir carências.

Grande parte da culpa desse custo extra para as empresas é do genocida, que durante a pandemia vetou duas vezes o financiamento do acesso à internet de todos os alunos brasileiros. Na sua guerra a favor da morte, ele não concordou com nenhuma medida que significasse reconhecimento da existência da pandemia.

Esse povo golpista, de mãos dadas com os empresários mais atrasados, também paga um preço alto por ter ignorado a pandemia, perdeu a eleição. Lhes restou pregar em seus grupos que na Terra plana Lula morreu e foi substituído por um sósia, um robô ou coisa que o valha.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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