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A semana se inicia com a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, no TSE, no começo da tarde desta segunda-feira. A cerimônia é o desfecho do resultado eleitoral, consolidando a vitória do PT e dando fôlego para a aceleração da indicação de novos ministros.
A cerimônia é também a pá de cal para os aloprados que não aceitam a democracia e surtam com pedidos de golpe.
É aguardada para os próximos dias a indicação de dez ministros. Paralelamente, Fernando Haddad, confirmado na Fazenda, deve expor sua equipe. Fala-se em técnicos como Bernard Appy, Bernardo Guimarães, Marco Bonomo, Felipe Salto, Nelson Barbosa, Gabriel Galípolo, Marcos Cruz e Guilherme Mello para os cargos mais próximos de Haddad, o que inclui o ministro do Planejamento.
Ao ser confirmado, Haddad salientou que o Orçamento de 2023 e a nova regra fiscal são suas prioridades, o que inclui a reforma tributária.
Para tanto, será fundamental aprofundar o debate sobre o novo arcabouço fiscal, visando, com isso e com a reforma tributária reduzir o custo Brasil.
A missão de Haddad passa pela redução de gastos tributários. Só de isenção fiscal a Fazenda contabiliza R$ 450 bilhões por ano.
Ainda nesta semana, mais precisamente na quarta-feira (14), a PEC da Transição deverá ser votada no plenário da Câmara. A tramitação da proposta foi acelerada a partir de uma manobra regimental do presidente da casa em comum acordo com a bancada do PT, deixando de passar por comissões.
Vai se concretizando, assim, a formatação do novo governo, que terá muito trabalho para reconstruir o País. O resto é alucinação de doidos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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