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Depois de quatro anos de tensões, ameaças, violência, verborragia e muita bizarrice, a boa notícia é que o Brasil volta a discutir Política, com pê maiúsculo mesmo.
Assim como nos primeiros dias após o segundo turno, esta semana promete ser pródiga no debate sobre transição e composição da equipe do governo eleito. A arte do diálogo político volta à pauta.
Com a presença de Lula em Brasília, espera-se a definição da PEC que vai autorizar gastos da próxima gestão e alguma nova sinalização da equipe ministerial.
Com a questão fiscal à frente, aponta-se o PIB em desaceleração e inflação alta como desafios. Para economistas, há muito a ser consertado.
Como resposta à ansiedade de agentes do mercado financeiro por definições na área econômica, Lula convidou dois dos pais do real, Pérsio Arida e André Lara Rezende, para a equipe de transição.
Outra resposta é a sinalização de que uma das primeiras medidas do governo empossado será um “revogaço” de portarias e decretos da atual gestão (?). Serão revertidas medidas que facilitam o acesso a armas, dificultam o combate ao desmatamento e impõem sigilos a informações.
Em busca de governabilidade, Lula avança nas negociações com o PSD, União Brasil e MDB para formar a base de sustentação no Congresso. Explorar uma de suas principais virtudes, o diálogo.
Nas negociações, além da possibilidade de indicar nomes para os ministérios, está a disputa pelo comando da Câmara e do Senado.
No cenário internacional, a grande expectativa é pela presença de Lula na COP27, no Egito. O País terá um estande da sociedade civil, um dos governadores da Amazônia e outro oficial, mas quem vai roubar a cena é o presidente eleito.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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