//FERNANDO PESCIOTTA// À espera dos novos ministros



A semana começa sob expectativas de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a equipe de transição anunciem alguns nomes do futuro governo, diante da pressão para que isso ocorra, especialmente na área econômica.

Coordenador da transição, Geraldo Alckmin reconhece que o ideal seria a apresentação de nomes, o que deverá ocorrer em blocos.

A definição de futuros ministros, alegam analistas, daria maior clareza às projeções sobre juros, dívidas e investimentos. Está pacificado que o novo governo vai romper o teto de gastos. Da mesma forma, já foi precificado que a própria regra do teto será alterada.

Agentes do mercado financeiro ficaram assustados com as últimas declarações de Lula, que remetem, na avaliação deles, para uma irresponsabilidade fiscal incompatível com que foi o primeiro governo lulista. Por isso, aguardam sinalizações para definirem o novo perfil.

A irresponsabilidade de Guedes e do inominável, que romperam o teto de gastos quatro anos seguidos, não assustou o “mercado”. Nem a roubalheira explícita incomodou essa gente, a exemplo do contrato sem licitação, de R$ 5,3 milhões, para irrigar a empresa de Nelson Piquet, aquele que quer matar Lula, como se vê em vídeo.

Há apostas numa diluição de atenções com o começo da Copa do Mundo. Espera-se que a camisa da CBF seja usada de forma mais apropriada e não para atos golpistas, proporcionando ao País um clima mais propício para planejamento e não para uma eterna disputa contra maus perdedores.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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