Se a dificuldade de raciocínio ainda deixava alguém em dúvida, o genocida está sendo certeiro para dirimi-la.
Sim, bolsonarismo é sinônimo de golpismo explícito, de ditadura, autoritarismo e de cara de pau, pois dizia que quem queria transformar o Brasil numa Venezuela era o adversário.
O miliciano se esforça para usar esses dois meses que lhe restam sentado inutilmente na cadeira para transformar o Brasil num Afeganistão.
Áudios atribuídos a Eduardo Bolsonaro e a Heleno, o general de pijama e fraldas, vídeos de empresários do agronegócio de Santa Catarina com pedido de “guerra civil” e de dois parlamentares de extrema-direita revelam a manipulação de criminosos para engrossar o “Capitólio brasileiro”.
O objetivo da gangue, com anuência do ministro da Justiça, do chefe da PRF e de alguns (poucos, é verdade) governadores bolsonaristas é criar o caos para apelar à intervenção militar.
A vereadora paulistana Rute Costa (PSDB) disse que Lula pode ser “deseleito”. A pistoleira Carla Zambelli, que não gosta de ser chamada de espanhola por causa da sua vida pregressa, teve suas contas nas redes sociais suspensas por incentivos a iniciativas “criminosas”.
Os golpistas são criminosos comuns, segundo a promotoria pública de São Paulo. Muitos dos flagrados nos bloqueios de rodovias são condenados ou investigados por atividades criminosas.
O chefe da milícia levou 72 horas para se pronunciar porque os lunáticos achavam que passado esse tempo poderiam “executar o artigo 142”. Nesse tempo, pressionou, obviamente sem sucesso, para que os militares assegurassem que houve fraude eleitoral.
Nunca foi tão fácil entender quem é bandido e golpista.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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