//FERNANDO PESCIOTTA// Traições e a economia para as pessoas



Além de mentiroso contumaz, o miliciano que ocupa o Palácio do Planalto não é confiável e não é fiel nem com seus alados mais próximos. No primeiro aperto, entregou de bandeja a cabeça de Roberto Jefferson, seu sócio em ações terroristas.

Ao longo de quatro anos, ficou evidente sua falta de empatia, seu egoísmo e sua infidelidade. Quantos aliados não deixou pelo caminho?

Essa é uma das explicações para aceitar mudar as regras do salário mínimo e das aposentadorias após a eleição. Vai trair quem votar nele.

Óbvio, sua covardia e medo da prisão o impediriam de dar andamento ao plano macabro antes de tentar a reeleição. Mas depois de receber os votos, tudo bem.

Com o Congresso, com o Supremo, com tudo, seu projeto visa a perpetuação no poder, aliado ao que há de mais retrógrado no empresariado e no mercado financeiro. Se locupletando e enriquecendo.

Segundo alguns analistas de mercado consultados pela imprensa, a queda de mais de 3% da Bolsa nesta segunda-feira (24) se deu pela desvalorização dos papeis das estatais. Isso por que, dizem eles, o caso Roberto Jefferson pode ser a pá de cal na tentativa de reeleição, prejudicando os planos dos investidores com a privatização de estatais.

Se isso for verdade – tem muito chute nessas análises –, fica claro que esses caras não estão do lado dos mais pobres, não têm interesse pelo bem do Brasil e merecem ser derrotados junto com o chefe da milícia, que por sua vez deve fazer companhia ao sócio que dá 50 tiros de fuzil e joga cinco granadas na polícia reagindo à ordem de prisão por diversos crimes.

Prefiro aqueles que, como Lula, não abandonam os aliados, ganham ou perdem juntos, que acreditam na coletividade e na lógica do bem comum e não traem os eleitores. 

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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