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Forasteiro, o candidato bolsonarista ao governo de São Paulo só precisava de mais tempo para se revelar melhor aos eleitores e deixar claro que está longe de ser a melhor opção para o eleitor de bom senso.
O miliciano vinha aproveitando que as atenções estavam voltadas à disputa presidencial para só navegar em águas calmas até que na abertura do segundo turno tentou dar uma de esperto com o tiroteio entre policiais e supostos bandidos na favela de Paraisópolis, coincidentemente bem na hora em que ele estava no local.
De imediato se disse vítima de atentado, versão prontamente desmentida pela polícia e até pelo governador.
Após várias suspeitas de armação, o jornal Folha de S. Paulo revela que a equipe de campanha do bolsonarista pediu ao cinegrafista da Jovem Pan, que cobria a “visita” a Paraisópolis, que apagasse as imagens captadas. A ideia é deixar no ar a suspeita de atentado.
A ordem caracteriza no mínimo ocultação de provas. Para criminalistas, trata-se de crime.
Tarcísio de Freitas é vaidoso e muito ambicioso. Se molda às situações de forma a estar pronto para a melhor onda. Quando achou oportuno, compôs o governo de Dilma Rousseff. Com a maré bolsonarista, mudou para o barco onde sempre se revelou mais à vontade. Um camaleão perigoso.
Com o tempo, o miliciano comprova que não conhece o Estado. Não tem a mesma formação e não chega aos pés do conhecimento de Fernando Haddad.
Conforme o tempo passa, evidencia-se sua falta de musculatura. A mais recente pesquisa de intenção de voto, do Ipec, indica empate técnico entre os candidatos.
Há boas chances para Haddad.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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