//FERNANDO PESCIOTTA// Ameaça de ruína econômica da população



Com a marca do desespero, a campanha bolsonarista tenta tumultuar o processo eleitoral com versões fantasiosas, mal confeccionadas e mal-ajambradas. A denúncia de suposta irregularidade nas inserções em rádios é uma falácia grosseira, amadora. Bem que Flávio Bolsonaro fala em “segunda facada”.

Pode ter razão. Afinal, o genocida tenta tumultuar por desespero e por não ter propostas, exceto para causar danos econômicos.

Governistas se queixam dos vazamentos do Ministério da Economia, que projeta medidas que resultarão em grande prejuízo ao trabalhador. Se queixam, mas não negam.

A campanha da reeleição aponta o ministro Paulo Guedes como um dos responsáveis pela possível derrota. O mesmo Guedes que quatro anos atrás foi o pilar da “segurança” dada ao mercado financeiro com promessas de privatização – assim como Tarcísio de Freitas, que promete privatizar a Sabesp.

Guedes se revelou um falastrão, sem propostas e sem planejamento para o País. Convencido de que a reeleição estava garantida, resolveu agradar ao capital prometendo tirar mais do trabalhador.

Do fim da correção automática pela inflação passada do salário mínimo e da aposentadoria às mudanças no Imposto de Renda, as propostas de Guedes são perniciosas e reforçam o quanto esse governo é um abutre.

Obviamente, a campanha de Lula explora essa falta de consciência social, e a resposta bolsonarista é o reforço das mentiras, como dizer que o Pix é criação desse governo, que Lula vai taxar isso e aquilo, blá-blá-blá. O método é sempre o mesmo, mas falta criatividade.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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