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A posse de Alexandre de Moraes na presidência do TSE é destaque da imprensa brasileira e ocupa espaço valorizado na mídia global. A principal conclusão de todos é de que o aplauso ao discurso e o perfil dos muitos presentes ampliam o isolamento político e institucional de Bolsonaro.
Moraes defendeu as urnas eletrônicas e prometeu combate “implacável” às fake news contra o sistema eleitoral, que considera “orgulho nacional”.
Todos os presentes aplaudiram o discurso, à exceção de três pessoas: Kássio Nunes Marques, o ninguém que chegou ao STF pelas mãos de Bolsonaro apenas para servir de advogado de defesa, Carlos Bolsonaro e o próprio genocida.
Ministros do STF valorizam a presença de representantes de outros governos, o que significa, dizem, isolamento global do bolsonarismo.
Chama atenção o fato de ter surgido posts nas redes sociais com acusações a Lula no perfil de Bolsonaro na hora em que a cerimônia acontecia. Ninguém viu Bolsonaro pegar no celular, mas Carlos Bolsonaro estava na plateia.
Antes da posse de Moraes, Lula falou a trabalhadores e estudantes na porta da Volkswagen, em São Bernardo do Campo. Disse que Bolsonaro está tentando enganar a boa-fé dos evangélicos e o chamou de “fariseu” e “genocida, que não derramou uma lágrima pelos mortos na pandemia”.
Lula lidera as pesquisas de intenção de voto na baixa renda e entre jovens, num momento em que a diferença da inflação entre pobres e ricos é uma das maiores da história.
Tudo isso somado explica o desespero bolsonarista, que apela para fake news e ataques sujos, sem descartar a violência.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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