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Para quem é chamado diariamente de genocida, Bolsonaro pode ter perdido seu principal álibi e não poderá mais dizer que se trata de aleivosia comunista.
Sua estimada Polícia Federal concluiu que ao associar, “sem provas e falsamente”, a vacinação contra a Covid-19 à Aids ele cometeu crimes na pandemia e pediu ao STF autorização para indiciá-lo.
A delegada Lorena Lima Nascimento entende que Bolsonaro encorajou o descumprimento de medidas sanitárias, o que caracterizaria delito de incitação ao crime, e provocou alarme a terceiros, o que é contravenção penal.
Talvez por isso empresários amigos do rei estejam tão ativos nos pedidos de golpe. Segundo revela o Metrópole, site noticioso de Brasília, num grupo de WhatsApp denominado “Empresários & Política”, do qual faz parte o “véio da Havan”, a defesa da ruptura democrática é explícita.
“Prefiro o golpe a um governo do PT”, diz José Koury, dono do Shopping Barra World. Antes disso, o médico Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo e dono da marca de surfe Mormaii, dissera que é “uma utopia pensar que as coisas se resolvem na boa”.
É com essa gente desqualificada que Bolsonaro convive. Sem preparo e sem personalidade intelectual, ele cai na realidade, mas sem deixar de sonhar com sua perpetuação no poder. Não só pelas benesses, mas pelo medo. Sua covardia eleva o pavor de um dia pagar pela série de crimes que acumula em sua vida medíocre.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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