//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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A mais recente pesquisa Ipec sobre a intenção de voto para presidente revela que o Brasil ainda vive a luta de classes. Os números indicam divergências cada vez mais profundas entre os interesses dos mais pobres e do topo da pirâmide social.
De acordo com o Ipec, não houve alteração no total das intenções de voto em Lula e Bolsonaro. Eles continuam com 44% e 32%, respectivamente. E Lula acumula 50% dos votos válidos no primeiro turno.
Mas há mudanças em segmentos do eleitorado. Nos últimos 15 dias, Lula caiu seis pontos nas capitais, onde alcança agora 38%. Bolsonaro subiu cinco, para 36%.
Nas periferias, porém, Lula avançou de 44% para 48% e o genocida recuou de 28% para 25%.
Lula também aumentou a diferença de 11 para 13 pontos porcentuais sobre Bolsonaro (32%) no interior do Brasil. Nas cidades menos compostas de classe média, Lula está com 45% e o miliciano, com 32%.
O que se evidencia é que o discurso lulista, em favor dos mais pobres e necessitados, encontra eco nas periferias e nas cidades onde a maior parte da população é de baixa renda.
Para reforçar essa preocupação, a campanha de Lula anunciou nesta segunda-feira (29) que seu governo, se for eleito, vai pagar R$ 150 a mais por criança na retomada do Bolsa Família. O anúncio foi feito pelo perfil Lulaverso, aberto em todas as redes sociais para dinamizar a campanha.
Nos grandes centros, onde o peso da classe média é maior, ainda prevalece o egoísmo ditado pelas oligarquias, para quem os interesses individuais sobrepõem a necessidade do coletivo. Não se busca uma sociedade igualitária, mas a acumulação de riquezas.
O andar de cima apanha, mas não aprende a lição.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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