//FALA, CIDADÃO// Creci deveria fiscalizar melhor imobiliárias da região



Recebemos da leitora Marilize Lopes Gonçalves mensagem na qual sugere que o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) melhore a fiscalização de imobiliárias da região. Contatado, o Creci não atendeu à solicitação de responder à mensagem.

A íntegra da menagem é a seguinte:

Senhor editor:

Escrevo a essa redação para sugerir ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), que tome conhecimento  do péssimo  comportamento de vários corretores estabelecidos na cidade de Indaiatuba  e em outros municípios do Interior de São Paulo, pois acredito que exista um serviço de fiscalização naquele Conselho que não seja corporativista e que faça um  trabalho honesto a fim de favorecer não só a mim, mas  a inúmeros proprietários, vítimas de golpes, mentiras e astúcia de pessoas que agem de má-fé. Mas isso parece que é uma praxe no Brasil, onde a boa formação intelectual e moral não  tem vez.

O que se vê em Indaiatuba é que os corretores locais ficaram incomodados porque coloquei placa de vende-se em minha casa de um corretor de São Paulo. Parece que eles querem fazer de sua atuação na região um monopólio, quando o corretor credenciado pode atuar em todo o Estado isoladamente ou em parceria. Já outros insistem em fazer o que chamam de "precificar", ou seja, querem colocar preço nas propriedades dos outros, provavelmente, porque assim conseguiriam vender o imóvel mais facilmente ou, como se diz popularmente, "na bacia das almas".

Ora, quem dá o preço do imóvel é o proprietário, que sabe quanto custou a propriedade e o que gastou para deixá-la confortável ou atraente. Sem contar que, com certeza, há pessoas que são pseudocorretores, que procuram captar imóveis para a carteira de corretoras, como estagiários, porteiros, zeladores e síndicos, sem que estejam devidamente registrados naquele Conselho. Por isso, espero que o Creci-SP faça um trabalho eficiente de fiscalização em imobiliárias da  região, procurando preservar a ética, a exemplo do que fez em Sorocaba e região em 2012.

Atenciosamente,

Marilize Lopes Gonçalves, bibliotecária



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