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Cresce a crise relacionada à corrupção no Ministério da Educação. Pedra cantada há meses, a denúncia envolve Bolsonaro, que a cada manifestação se deixa revelar mais envolvido do que a mulher do ex-ministro Milton Ribeiro, em cuja conta bancária apareceram dinheiros mal explicados.
O Ministério Público Federal revela que Bolsonaro virou vidente. Ele telefonou para Ribeiro para avisar que sua casa seria alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal. Mas era só uma “intuição”, talquei.
Em nítida ação de obstrução de Justiça, entre outras ilegalidades, Bolsonaro interferiu no processo e ajudou um criminoso a ocultar provas.
Ao telefonar para Ribeiro, Bolsonaro estava sentadinho no mesmo sofá que o ministro da Justiça, Anderson Torres, que além de ser policial federal de carreira é, hierarquicamente, chefe da Polícia Federal.
Coincidentemente, o diretor-geral da PF, Márcio Nunes, é unha e carne de Torres, com quem troca confidências, jantares... Outra coincidência: antes de ser comandante da PF, Nunes era secretário-geral do mesmo Ministério da Justiça com Torres.
Para completar as coincidências, o delegado responsável pela investigação, Bruno Calandrini, disse que nunca viu um investigado ser tratado com tantas deferências.
Calandrini citou a intervenção do comando da PF para que Ribeiro não fosse levado para Brasília, como determinado pela Justiça, sob a alegação de “falta de recursos”. A PF é dona de três jatos.
A corrupção desenfreada no MEC está escancarada há meses, assim como o envolvimento de amigos de Bolsonaro, numa formação de quadrilha que reza com uma mão na bíblia enquanto a outra conta o dinheiro roubado.
O que também fica evidente é o envolvimento direto de Bolsonaro num caso escabroso. Mais um.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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