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O respeitado jornalista Thomas Friedman, editorialista do jornal The New York Times, um dos mais prestigiados do mundo, considera que a democracia está em risco em Israel e nos EUA.
A opinião de Friedman pode parecer uma questão distante. Ele nem menciona o Brasil. Talvez não saiba da nossa existência, mas nós sabemos o quanto esses movimentos que minam a democracia dos dois países mencionados agem também por aqui por meio de interconexões.
Além da velocidade que a tecnologia empresta à comunicação, as ações globais dos movimentos extremistas de direita preocupam o mundo todo, especialmente aqueles onde a democracia sempre foi frágil. É o caso do Brasil, acostumado a golpes militares em sua pouca idade de independência e menor ainda de República, até ela proclamada por um golpe militar.
Coincidentemente, a análise de Friedman surge ao mesmo tempo em que Flávio Bolsonaro tem a ousadia de dizer que é impossível conter a reação de apoiadores ao resultado das eleições. Ele mesmo não diz se aceitará a decisão soberana das urnas.
As declarações golpistas e a análise de Friedman coincidem, ainda, com a presença no Palácio do Planalto de Tucker Carlson, “apresentador” da Fox News, emissora ligada à extrema direita dos EUA. Carlson é expoente do golpismo de direita naquele país. Insuflou a tentativa de invasão do Congresso quando Donald Trump perdeu a eleição.
É hora de dar um basta ao golpismo latente. Uma derrota de Bolsonaro no primeiro turno seria uma boa maneira de fazer isso.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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