Medida editada em 2021 por Bolsonaro permite que militares acumulem salários e aposentadorias acima do teto constitucional.
Com isso, cada general que atua no governo engrossou a renda em mais de R$ 350 mil por ano.
Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, mas que já circulou em diversas pastas, adicionou R$ 350,7 mil à sua renda de R$ 874 mil no ano passado, somando uma receita de R$ 1.224.700,00. Quantos brasileiros que trabalham duro ganham isso?
Outro vagabundo, o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, somou R$ 342 mil à renda de R$ 874 mil. Hamilton Mourão roubou R$ 318 mil e o general Braga Neto colocou mais R$ 306 mil no bolso.
Enquanto a massa da população empobrece num país atolado numa economia estática, com inflação alta, desemprego assustador e renda em queda, os generais ficam milionários.
São muito bem remunerados porque têm atividades de grande responsabilidade. Precisam planejar a compra de Viagra, organizar churrascos com picanha e uísque escocês, levar cocaína para o avião presidencial.
A ironia, possível apenas num país governado por essa gangue, é que esses privilegiados militares são pagos com dinheiro do cidadão para dar um golpe militar no cidadão.
A esperança popular é trazida pela pesquisa Quaest nesta quarta-feira. Agora com 46% das intenções de voto, Lula supera a soma dos demais candidatos e volta a ter chance de vitória no primeiro turno e liquidar a fatura em 2 de outubro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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