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Apoiadores do governo, a partir de conteúdo produzido no gabinete do ódio, propagam a teoria de que artistas críticos de Bolsonaro sempre receberam recursos da Lei Rouanet.
É falso, fake news, mentira. Mesmo assim, esses apoiadores do governo se calam diante do fato de que bolsonaristas estão se esbaldando em recursos públicos, com cheiro de roubalheira.
O caso em evidência é de Gusttavo Lima. A prefeitura de São Luiz (RR), cidade de 8.232 habitantes e o segundo menor PIB do Estado, lhe pagou R$ 800 mil. É como se cada cidadão da cidade pagasse R$ 100.
O Ministério Público achou estranho e abriu investigação.
A prefeitura de Conceição do Mato Dentro (MG) contratou o sertanejo por R$ 1,2 milhão, além de mordomias para sua equipe.
O cachê seria pago com recursos desviados da CFEM, dinheiro que por lei deve ser aplicado em infraestrutura, meio-ambiente, saúde e educação.
Diante do escândalo, a prefeitura diz que cancelou a contratação.
Gusttavo Lima recebe cachês milionários para falar da “ameaça da volta do comunismo”, louvar "Deus, a família e a pátria" e defender o empreendedorismo.
O cantor ganha cachês milionários pagos por prefeituras e a empresa que o representa, a One7, tem contratos milionários com prefeituras para “ensinar empreendedorismo” a jovens.
A One7 recebeu do BNDES, um banco público, R$ 320 milhões dentro de um projeto de incentivo ao empreendedorismo. Vai usar o dinheiro para emprestar a pequenas e microempresas cobrando juros. Fecha o círculo.
Bobos somos nós.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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