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Quando ouço Bolsonaro, é impossível não lembrar daquela velha propaganda de protetor solar, campanha de sucesso no final da década de 1980 e início da de 1990.
Nos sucessivos filmes aparecem personagens se vangloriando da esperteza por protegerem a pele contra o sol. “Garoto esperto, 30 anos de praia”, falava um dos personagens.
É o Bozo. Se acha o esperto, sempre disposto a levar vantagem, como pregava outra propaganda, de cigarros, tendo Gerson como personagem. “Leve vantagem você também”, dizia.
O problema é que Bozo acha que ninguém vai desconfiar de suas intenções espertas visando levar vantagem. A malandragem conhecida como desonestidade. É o caso da insistência na notícia-crime contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Depois de a Corte rejeitar a ação, Bozo recorreu à Procuradoria-Geral da República com os mesmos argumentos de suposto crime de abuso de autoridade.
Na verdade, ele não tem nada contra Moraes e a ideia não é punir o ministro. Seu único objetivo é jogar suspeição sobre o ministro que estará no comando do Tribunal Superior Eleitoral durante o pleito de outubro. E de quebra, joga o ministro na mira dos terroristas que habitam sua seita.
É dessa forma que Bolsonaro prepara o ambiente para questionar o resultado da eleição. Esse é sempre seu único objetivo, pois morre de medo de ser preso e busca proteção no mandato a qualquer preço.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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