//FERNANDO PESCIOTTA// Petrobras e outros casos de corrupção



Alegando que a política de preços da Petrobras atrapalha sua tentativa de reeleição, o genocida criou um grande problema na estatal ao indicar Rodolfo Landim para presidir o Conselho de Administração e Adriano Pires para a presidência executiva.

Ambos com ficha suja e parceiros de “negócios”, eles abdicaram, deixando a empresa sem comando, já que o atual presidente foi demitido.

O caso trouxe à tona malfeitos na gestão Bolsonaro envolvendo também o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Foram ao menos 32 reuniões oficiais de Pires com o ministro. A última ocorreu dia 27 de março, um domingo, véspera do anúncio da indicação de Pires para a Petrobras.

A indicação do lobista do setor energético para a presidência da Petrobras é uma aberração que ajuda a revelar a íntima ligação desses grupos com o governo Bolsonaro.

Assustador é saber que esse escândalo de corrupção continuaria ignorado pela imprensa se Pires, Albuquerque e Bolsonaro não tivessem ido com tanta sede ao porte chamado Petrobras.

Pires desistiu de um dos mais cobiçados cargos do mundo corporativo para estancar as investigações de sua vida pregressa. Dá para imaginar o que mais viria à tona.

Há muitos outros casos de corrupção no governo do genocida. A bola da vez no Ministério da Educação é a compra superfaturada de 3.850 ônibus escolares, com sobrepreço de pelo menos R$ 732 milhões.

Os municípios a serem contemplados com a oferta dos ônibus são indicados pelo ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil e líder do Centrão.

Enquanto isso, Bolsonaro vai descumprindo promessas de campanha. Sua garantia de reduzir impostos foi definitivamente por água abaixo.

Nunca antes na história deste País o brasileiro pagou tanto imposto. Em 2021, a carga tributária foi recorde, equivalente a 33,9% do PIB.

Em valores absolutos, o total de tributos pagos pelos brasileiros subiu R$ 570,3 bilhões, para R$ 2,942 trilhões.

Tudo isso para nada de bom, apenas para alimentar a roubalheira.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com

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