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O Brasil nunca viveu uma crise institucional tão séria como agora. As ações e reações de um governo cínico são recebidas com naturalidade, e nada acontece.
O Judiciário parece inibido, talvez temendo os recorrentes ataques violentos do banditismo batizado de bolsonarismo. E o Legislativo está dominado pelo Centrão.
A corrupção é desenfreada no governo. Nesta segunda-feira (11), Bolsonaro, que só fala para órgãos da mídia amiga, disse que os R$ 16,5 bilhões em emendas de relator para privilegiar aliados do governo ajudam a acalmar os parlamentares.
Na maior desfaçatez, o genocida reconhece o uso do chamado orçamento secreto, desvio de recursos públicos para comprar apoio parlamentar, e todo mundo finge que não entendeu.
Depois da cerveja, uísque e picanha, lá vem o Viagra. As forças armadas compraram mais de 35 mil comprimidos do medicamento para distribuir a seus oficiais. A alegação técnica dada pela Marinha é cínica e não convence especialistas médicos. É a certeza da impunidade.
No mesmo dia, é revelado que a empresa que tem faturado um monte de contratos de pavimentação feita pela Codevasf mantém estreita relação com o ministro Rogério Marinho, em tese o responsável pelas obras.
Os encontros devem servir para tratar de coisas tão sérias que nem ata, como de praxe no setor público, existe.
Aguardemos os próximos capítulos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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