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Enquanto especialistas avaliam a possibilidade de o Twitter, agora sob controle de Elon Musk, passar a influenciar as eleições no Brasil, perfis da extrema-direita têm súbito aumento de seguidores com características de bots, como são chamados os robôs.
Num único dia, menos de 24 horas após o anúncio de compra do Twitter, Bolsonaro ganhou 65 mil seguidores.
O mesmo movimento ocorreu nos perfis de seus filhos e de apoiadores como Carla Zambelli.
Os dados são do site Bot Sentinel, de combate à desinformação, e mostram o tamanho da influência dos bots nos dados estatísticos de influência nas redes disponíveis no mercado.
Elon Musk é dono da maior fortuna do mundo, mas seu dinheiro é do tamanho da sua estupidez. Ele tem um histórico de mensagens cretinas postadas especialmente nos últimos três anos.
Em fevereiro, comparou o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, a Hitler por causa de medidas de combate à pandemia.
Musk é desse tipo bizarro que fez pouco caso da matança da covid-19, queria exigir que seus funcionários trabalhassem mesmo nos períodos de lockdown. Insinuou oposição à vacina.
Para criticar Bill Gates, o chamou de “barrigudo”.
Durante as eleições na Bolívia, em 2020, Musk fez um post dizendo que a ajuda econômica dos EUA ao país não estava nos melhores interesses do povo norte-americano.
Um internauta respondeu que não estava no melhor interesse do povo o fato de os EUA organizarem um golpe contra Evo Morales para ele, Musk, obter lítio da Bolívia.
O bilionário tripudiou: “Nós daremos golpe em quem quisermos. Lide com isso.”
Esse lixo de gente é Elon Musk, dono da rede social que fará de tudo para que a extrema-direita vença a eleição no Brasil.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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