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O leitor Adelto Gonçalves enviou mensagem à redação do Viva! Serra Negra estranhando os critérios adotados pelas companhias aéreas a pretexto de impedir a disseminação da covid-19.
Eis a íntegra de sua mensagem:
Senhor editor:
Escrevo para manifestar minha estranheza com os critérios adotados pelas companhias aéreas a pretexto de combater a disseminação do coronavírus (covid-19). Fiz recentemente viagem pela empresa Gol Linhas Aéreas do Aeroporto de Viracopos, em Campinas-SP, para Natal-RN, e constatei que os serviços de fornecimento de lanches estão suspensos, por ordem da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Assim, há apenas o fornecimento de água em copo plástico, quando solicitado pelo passageiro. Em função disso, ouvi o depoimento de uma passageira que viajou de Maringá-PR para Natal, com escalas em Guarulhos, Brasília e Salvador, sem se alimentar por 14 horas.
Obviamente, essa é também uma medida que atende aos cofres das companhias aéreas, que deixam de gastar com alimentação para os passageiros. Nada a opor. Mas se essa preocupação das companhias aéreas com a saúde pública é legítima, não se justifica que não exista nas poltronas distanciamento entre os passageiros, pois, como alertam anúncios da Anvisa, a disseminação do vírus dá-se pela proximidade entre as pessoas. Afinal, apenas o uso obrigatório de máscaras não impediria a proliferação do mal.
O que se pode concluir é que a medida não é adotada porque afetaria os cofres das companhias aéreas, já que as aeronaves teriam de viajar com apenas 50% ou 70% de sua lotação. Nesse caso, a preocupação com a saúde pública deixa de existir? Gostaria de saber qual é a posição da Anvisa e das companhias aéreas.
Cordialmente,
Adelto Gonçalves, jornalista profissional (MTb 10.554-SP) e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP)
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