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Jovem de 16 a 18 anos que ainda não tem o título eleitoral, corra e se cadastre. Seu voto é super importante.
Entenda as razões.
Em mais um dia de trevas em Brasília, Bolsonaro promoveu um ato eleitoral no qual voltou a elogiar torturadores.
Seu prestígio, no entanto, pode ser medido pelo que ocorria ao mesmo tempo no Lollapalooza.
As mais de cem mil pessoas em Interlagos vibravam a cada artista que do palco xingava Bolsonaro, na maior demonstração de desprezo por um presidente em toda a história da República.
Alguns cantores explicitaram apoio a Lula, o que motivou as redes sociais a popularizarem a expressão “festival Lulapalooza”.
A reação bolsonarista foi a de sempre: recorrer ao arbítrio e à censura.
Contou com a má-fé do ministro Raul Araújo, do TSE, que sem ouvir o outro lado e sem analisar juridicamente o pedido determinou à organização do evento que proibisse tais manifestações.
Além de criticada por juristas, a ordem foi devidamente ignorada. De Gloria Groove a Djonga, os ataques a Bolsonaro e o apoio a Lula continuaram.
Mais do que inútil, a reação do governo é um tiro no pé. Como os palcos do “Lulapalooza” lembraram, há uma intensa campanha nas redes sociais para que os jovens de 16 a 18 anos tirem o título eleitoral para votar em Lula - Emicida, por exemplo, convocou os jovens.
Ao mandar o TSE e a polícia agirem contra a rebeldia de meninas e meninos, Bolsonaro mexeu num vespeiro e ampliou a convicção de todos, de que não passa de um ditadorzinho sem vergonha e sem argumentos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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