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O episódio envolvendo o aplicativo de mensagens do magnata russo Nikolai Durov, abrigado em Dubai, contribui para expor os métodos do bolsonarismo, que se apoia exclusivamente na indústria de fake news para tentar sobreviver.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, revogou o bloqueio do Telegram no Brasil após o aplicativo suspender perfis bolsonaristas acusados de criar desinformações e fake news, apagar mensagem criminosa de Bolsonaro e se comprometer em acatar determinações da Corte.
Quarenta e oito horas antes, Moraes havia determinado a suspensão do Telegram no País a pedido da Polícia Federal, que considera a plataforma fora de controle e desrespeitosa com as determinações da Justiça Brasileira.
O que se depreende dessa história é a confirmação de que o Telegram faz molecagem. O bolsonarismo se apropria do aplicativo para criar um universo paralelo forjado em fake news, desinformação, ficção, falsas verdades ou chame como quiser as mentiras, o único instrumento de campanha dessa quadrilha.
A medida do STF foi entendida como um duro golpe na campanha à reeleição, o que explica a reação novamente criminosa de Bolsonaro de acionar instrumentos públicos para defender seus interesses privados.
Ele determinou e, pior, foi acatado. Antes de Moraes revogar o bloqueio do Telegram, a Advocacia-Geral da União recorreu ao STF com uma medida cautelar contra a suspensão da plataforma de fake news a serviço do gabinete do ódio.
Ficam faltando as devidas explicações sobre a viagem à Rússia, com a participação de Carlos Bolsonaro, chefe do gabinete do ódio.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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