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No ano passado, lancei um pequeno livro, um romance, com um objetivo central: denunciar o risco de normalização da apologia ao nazismo no Brasil. Nele traço o que considero similaridades com a Alemanha a partir de 1933.
Alguns torceram o nariz e outros me ridicularizaram. Muitos acharam que estava exagerando.
Pois os últimos episódios vividos nesse Brasil com Bolsonaro mostram que o risco é real. Não há nenhum exagero. A apologia ao nazismo está aí, invadindo as mídias, nossas casas, amedrontando quem ainda sobrou na defesa da legalidade, da Justiça, da ética, da civilidade.
No telejornal, o apresentador faz uma saudação nazista.
No tal podcast, um grande idiota bêbado entrevista dois deputados federais da nova geração – uma ingênua útil e outro nazi – defendendo a existência do partido nazista.
É muito grave desafiar a lei e defender, ofender o povo judeu e achar normal que uma facção criminosa mate e extermine pessoas.
É ainda mais grave o fato de um deputado federal concordar com a tese, sob a alegação de que grupos radicais ganham força quando o cerceamento de ideias extremistas vem em detrimento da liberdade de expressão.
Mais estarrecedor é ver um deputo negro defender o nazismo. Por causa da sua cor de pele, sob o regime que prima pela exclusão e extermínio do diferente já estaria na câmara de gás.
São ignorantes querendo aparecer, mas serve de alerta para aqueles que acham que o Brasil é uma doçura.
Não basta tirar o patrocínio desses idiotas. É preciso colocá-los na cadeia. Todos os demais nazistas que estão por aí precisam saber que correm o risco de ir para a cadeia.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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