//ANÁLISE// O que esperar de 2022

                                                                                                                           


Fernando Pesciotta


Inflação e desemprego elevados, Bolsa oscilante, renda em baixa, programas sociais desoladores, pobreza crescente, negacionismo persistente e campanha eleitoral constroem um cenário de muitas preocupações para 2022. Mas também de renascimento da esperança.

Sem nenhuma estratégia governamental, a economia promete ser capenga. Na busca pela sobrevivência, o governo tentará bajular os empresários mais poderosos, atuando junto com o Congresso para aprovar pacotes de maldades.

Pelo quarto ano consecutivo, o genocida vai descumprir a promessa de campanha e não corrigirá a tabela do Imposto de Renda, fazendo com que 15,1 milhões de pessoas que deveriam ser isentas paguem o imposto em 2022. Como se isso não bastasse, com a inflação alta, todos os contribuintes sofrerão uma mordida maior.

O governo construiu e continua aprofundando um cenário de mazela social que o empurra para uma derrota acachapante na eleição de outubro. Sinal de que vai recorrer â violência, fake news e desinformação.

A imposição do medo não é novidade na gestão. O que dizer sobre os ataques do genocida aos técnicos da Anvisa que liberaram a vacina para crianças? A própria Polícia Federal concorda que houve crime de ameaça. É só uma amostra do que essa gangue criminosa será capaz de fazer conforme for afunilando o processo eleitoral.

Quando o governo é familiarizado com milícias, esse quadro de violência tende a se agravar. Esperemos, portanto, um 2022 tumultuado, tenso e perigoso. Mas também de esperança com o resultado da eleição em outubro. Olhemos para o Chile e sigamos seu exemplo.

Dou um descanso ao leitor e volto dia 5 de janeiro.

Boas festas.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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