//ANÁLISE// Crimes incessáveis

                                                                                                                         


Fernando Pesciotta



Parece incrível, mas mesmo diante de todas as evidências de eficácia das vacinas contra a covid-19, no Brasil e no mundo ainda há idiotas pregando contra o imunizante. No caso de autoridades, isso é crime.

Na Alemanha, o promissor Joshua Kimmich, 26 anos, jogador do Bayern de Munique, se recusou a tomar a vacina, virou garoto-propaganda do negacionismo e se deu mal.

Kimmich contraiu o vírus e mesmo sendo um atleta de alto rendimento, teve lesão grave do pulmão, complicações respiratórias, foi internado e ficará quase três meses fora do time.

Diante do absurdo da situação, ao menos Kimmich disse publicamente que se arrepende de tanta idiotice e se vacinou.

Na mesma Alemanha, a polícia descobriu um plano da extrema-direita para matar o governador da Saxônia por causa da sua defesa da vacina e de medidas de combate à pandemia.

O mais grave, porém, é ver um presidente compartilhar vídeos onde idiotas propagam fake news contra o imunizante.

No dia em que a Anvisa autorizou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, o genocida compartilhou um vídeo no qual um homem chama a vacina de “porcaria”.

O vídeo sugere teorias da conspiração absurdas e despreza a variante ômicron.

Há relatos de gritos e murros na mesa do Planalto com o anúncio feito pela Anvisa. Transtornado, o genocida pediu o nome dos técnicos da Agência que deram a autorização da vacinação para persegui-los.

Ainda bem que pesquisa Datafolha confirma que o inominável pode sofrer uma derrota acachapante. Lula aparece com 48% das intenções de voto e se a eleição fosse hoje ganharia com folga no primeiro turno.

Daí o desespero e a corrida por destruir o que restou de alicerce econômico gastando desenfreadamente no ano eleitoral. Acha que pode comprar o voto, como na época do cabresto.

Só que a pesquisa indica que 60% não votam nele por nada desse mundo.

Em tempo: o comportamento animalesco de Ratinho, falando em matar a deputada Natalia Bonavides, exemplifica bem o bolsonarismo, que precisa ser, ele sim, sepultado.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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