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Fernando Pesciotta
No final de semana li uma chocante reportagem da Folha de S. Paulo que ilustra a situação de miséria da Educação no Brasil. O jornal relatou o esforço de professoras e diretoras de escolas públicas para efetuar a volta das aulas presenciais na Capital.
No período mais frio da história da cidade, essas profissionais saíram de casa em casa para convencer os alunos a voltarem para a escola. É de chorar.
Nesta segunda-feira (2), o mesmo jornal explicita a profunda desigualdade na volta das aulas presenciais em todo o Estado. Enquanto as escolas particulares estarão de portas abertas a quem queira voltar, a rede pública ainda funciona em regime de revezamento, o que desorienta os alunos.
A presença ainda é optativa, mas com o avanço da vacinação e a total falta de estrutura dada pelo Ministério da Educação aos alunos de baixa renda, o fosso da desigualdade só aumenta.
Não se vê nenhuma manifestação do MEC sobre o fato de que no longo período de escolas fechadas os alunos mais pobres ficaram abandonados em sua dificuldade de acesso às aulas remotas.
A insensibilidade não é apenas do ministério, mas também de Bolsonaro. Foi dele o veto para que o Estado brasileiro destinasse recursos para assegurar que todos os alunos tivessem acesso à internet para frequentar as aulas virtuais.
Bolsonaro está mais interessado na tentativa de golpe para se perpetuar no poder, o que seria nefasto para muitas gerações, não só para essa, que parece fadada ao atraso.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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