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Fernando Pesciotta
De nada adiantou a manobra do presidente da Câmara, Arthur Lira, para tentar proteger o governo ao pedir o adiamento da divulgação de um manifesto empresarial, com mais de 200 assinaturas, pedindo uma mudança de comportamento de Bolsonaro.
O conteúdo do documento vazou e evidenciou a contrariedade de todos os setores produtivos com as bravatas e desequilíbrio mental de Bolsonaro que levam a perdas milionárias nos negócios.
O entendimento generalizado é de que a classe empresarial, principalmente os bancos, não suportam mais o governo que ajudaram a eleger.
O ministro Paulo Guedes, é o segundo alvo preferencial das queixas, devido à piora do cenário econômico.
Como pontuou o colunista de O Globo Bernardo de Mello Franco no Twitter, estamos vendo “vaca estranhando bezerro”.
Até o agronegócio está descontente. Em carta divulgada nesta segunda-feira (30), entidades do setor reclamam da perda de imagem do Brasil no mundo, o que afeta os seus negócios e afugenta investidores.
O grau de insegurança pode ser medido pela informação de que mesmo com juro alto no País os exportadores mantêm o dólar no exterior. Têm medo de internalizar o dinheiro.
O saldo de agosto é de mais um mês de desgaste do governo e perda de popularidade.
Daí a insistência em convocar atos antidemocráticos, repetir afirmações absurdas e apostar no conflito.
É uma desesperada tentativa de sobrevivência.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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