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Fernando Pesciotta
Em nova versão sobre o encontro com o deputado Luis Miranda, Bolsonaro confirmou ter recebido do parlamentar, no dia 20 de março, "papéis" para sustentar a denúncia de corrupção na compra da Covaxin.
Para quem nem admitia ter havido o encontro, que não conhecia o deputado ou não se lembrava do que aconteceu, é um avanço. Mas Bolsonaro ainda não está dizendo toda a verdade.
"Deixou alguns papéis lá, não entrei com profundidade se era 'invox' (invoice, nota fiscal internacional), se não era. Os papéis que ele deixou lá eu passei pra frente isso daí", disse.
Com isso, Bolsonaro apontou para o general Pazuello, responsabilizando-o por eventual irregularidade.
A mudança não é por acaso. Já circulava em Brasília a informação de que Michelle Bolsonaro foi citada em conversas entre os “negociantes” da compra da vacina, o que inclui militares e pastores.
O presidente da CPI, Omar Aziz, confirmou que a primeira-dama foi citada por um investigado. Ela aparece em mensagens do celular de Luiz Paulo Dominghetti.
Com a situação deteriorada, os ratos querem abandonar o navio. Aliados de Bolsonaro passaram a defender que ele faça "ajustes" nos rumos do governo. Dizem que não querem "afundar junto" com o Planalto.
Em entrevista na qual tinha a missão de mostrar que mudou, que está mais maduro, Bolsonaro acabou voltando a ser Bolsonaro. Irritado com uma pergunta sobre os ataques que fez ao presidente do TSE, ele interrompeu a entrevista e pediu que todos rezassem um “Pai-Nosso”.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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