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Fernando Pesciotta
Enquanto a denúncia de propina na vacina empareda o governo e o Planalto tenta blindar Bolsonaro, empresários e investidores se mostram consternados com a série de escândalos, destaca a Folha nesta quinta-feira, 1º de julho.
Para eles, se o governo não agir rápido para dar uma resposta contundente à crise, pode haver comprometimento das reformas no Congresso, aumentar o risco-país e levar a uma fuga de capital.
No mercado financeiro, que sempre investiu alto no apoio a Bolsonaro, o clima é de decepção. Mas só se decepciona quem esperava coisa melhor. É inacreditável que esperassem algo diferente do que estão vendo.
Em meio à maior crise sanitária da história, o governo acumula casos de corrupção na compra de vacinas. E isso leva os executivos a preverem elevação do risco-país, tendo em vista que a imagem internacional do Brasil "já estava ruim".
Levantamento da agência de comunicação Fatos&Dados mostra que são negativas 70% das notícias publicadas sobre o Brasil pelos mais consagrados e influentes jornais do mundo.
Em mais de dez anos desse estudo, nunca o País teve uma imagem tão ruim. A média de negatividade nunca passou de 20%, nem nas piores crises políticas.
A mensagem que chega a governantes e investidores internacionais é de um País sem gestão na pandemia, negacionista, desmatador, militarizado, incompetente e desumanizado.
Um Brasil real.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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