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Fernando Pesciotta
Crescem as suspeitas de malfeitos na compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, no valor de R$ 1,6 bilhão, numa operação capitaneada pessoalmente por Bolsonaro.
A denúncia do Estadão teve ampla repercussão na imprensa e nas redes sociais e chegou ao Ministério Público, assim como à CPI do genocídio.
O Ministério Público Federal identificou indícios de crime e pediu que o caso seja investigado na esfera criminal.
A compra e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, serão investigados pela CPI.
Coincidentemente, o empresário Francisco Maximiano, um dos responsáveis pela compra, cancelou sua presença na CPI. Ele tinha depoimento marcado para esta quarta-feira (23), mas lembrou, em cima da hora, que tem de cumprir quarentena porque chegou da Índia na semana passada.
O mau cheiro domina essa história. Sete dias antes de assinar o contrato para o fornecimento da Covaxin, a Precisa Medicamentos, de Maximiano, acrescentou aditivo contratual para a venda de preservativos femininos ao Ministério da Saúde.
Do nada, o valor do contrato para fornecer preservativos femininos a um governo absolutamente conservador dobrou, segundo a CNN, passando de R$ 15,7 milhões para R$ 30,5 milhões.
Veja, são R$ 30 milhões para a compra de camisinha feminina. Se fosse num governo comunista ainda dava para acreditar. Mas num governo com militares e Damares?
Há outro agravante na história: o governo ignorou alertas do TCU para renegociar o preço de compra da Covaxin. Estava na cara de todo mundo que tinha muita coisa estranha nesse preço.
Essa vacina é uma mamadi para Bolsonaro, cujo filho recentemente comprou uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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