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Fernando Pesciotta
No dia 25 de abril, o ex-ministro Eduardo Pazuello foi parar na capa dos jornais e nas homes dos principais sites brasileiros porque estava todo pimpão andando sem máscara num shopping de Manaus.
Questionado por uma mulher sobre a ausência da proteção facial em plena pandemia, o ex-ministro da Saúde se impôs como um bom general e ironizou a cidadã.
Nesta terça-feira (4), o tigrão deu lugar ao Tchutchuca, como correu nas redes sociais. Alegando ter tido contato com dois militares que estão com covid-19, ele anunciou que vai faltar ao depoimento que deveria fazer na CPI da pandemia nesta quarta-feira (5).
Segundo O Globo, no final de semana o general passou por uma preparação feita por uma agência de comunicação.
Relatos de testemunhas dão conta de que ele tremia o tempo todo e não conseguiu esconder o medo de ser preso.
Pressionada, a agência depois negou ter feito o treinamento, mas isso não esconde tratar-se de um fujão. Imagine enfrentando um exército inimigo.
Não faltam memes para descrever a fuga do general. Covarde é a classificação mais publicável encontrada nas redes sociais.
O general, porém, não é o único exemplar do bolsonarismo que está se borrando.
O jornalista Alexandre Garcia, mestre na propagação de fake news e dono dos comentários mais insensatos da TV brasileira, apagou de sua conta no YouTube centenas de vídeos nos quais fazia a apologia da cloroquina, ridicularizava a vacina e defendia o fim do isolamento social.
O general e o sargento Garcia, portanto, sabem que são responsáveis por boa parte das mortes que poderiam ter sido evitadas. São tão culpados quanto o genocida que lidera a seita.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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