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Fernando Pesciotta
Acuado e com medo, Bolsonaro intensifica os ataques contra tudo e contra todos, mesmo que a fumaça de dissipe cada vez mais rapidamente. Nesta segunda-feira (17), ele disse que quem preserva a vida e consegue trabalhar em casa são os “idiotas”.
Segundo pesquisa Datafolha, apenas 30% dos brasileiros conseguem ter o privilégio de continuar em casa e sair apenas em situações inevitáveis.
Para o genocida, são os idiotas. Espertos são aqueles que obrigados a sair para morrer, porque o trabalho exige.
Seus ataques, porém, estão se voltando contra ele. Imediatamente após a declaração idiota, as redes sociais se rebelaram.
Dos mais de 100 mil comentários monitorados, a maioria mirava no chefe do Planalto para dizer quem é o verdadeiro idiota.
Não se trata de um fenômeno novo. As ações e manifestações de Bolsonaro estão provocando a desidratação de seus apoiadores.
Exemplo disso é o depoimento do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, na semana passada, quando foi relatado o envolvimento de Carlos Bolsonaro no boicote à vacina.
O depoimento representou uma virada no desempenho da base bolsonarista nas redes sociais.
Entre os dias 8 e 11, com o depoimento do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, a base bolsonarista respondeu por 43% das menções da CPI, ante 57% da oposição.
No dia 12, quando Wajngarten foi ouvido, a participação dos apoiadores de Bolsonaro caiu para 28% e a oposição avançou para 72%.
Nesta terça-feira (18), enquanto a CPI avalia a convocação de Carlos Bolsonaro, será a vez do depoimento de Ernesto Araújo, ex-chefe do Itamaraty. Os senadores querem saber como Eduardo Bolsonaro conduzia a política externa brasileira que impediu a vinda de insumos e de vacinas.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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