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Fernando Pesciotta
Bolsonarista ou não, aposto que você já recebeu uma mensagem estúpida, baseada em fake news, defendendo alguma aberração do genocida.
Mas você talvez não saiba que esse eficiente esquema de desinformação e deturpação dos fatos é bancado com dinheiro público. E muito dinheiro.
Algumas organizações criminosas são chamadas de PCC, CV ou Escritório do Crime, nome oficial da milícia “amiga” no Rio de Janeiro.
A fábrica de fake news instalada no Palácio do Planalto, a poucos metros da sala de Bolsonaro, atende pela alcunha de “gabinete do ódio”.
O esquema está funcionando a todo vapor. No final de semana, o Estadão revelou que Bolsonaro criou um orçamento paralelo para comprar apoio parlamentar.
O genocida deu, por baixo do pano, R$ 3 bilhões para deputados e senadores do Centrão. Entre outras coisas, esse dinheiro está “comprando” tratores com sobrepreço de até 260%.
O escândalo de corrupção está sendo chamado de “Tratoraço”. Há quem se refira a ele também como “Bolsolão”.
Para analistas de longa vivência em Brasília, trata-se do maior escândalo de corrupção entre governo e Legislativo.
Ainda não se sabe se o esquema pagou a picanha de R$ 1.799,99 o quilo que Bolsonaro assou no churrasquinho aglomerado no Alvorada no último domingo. Ou se foi com o dinheiro que Queiroz depositou na conta de Michelle.
A carne é do Frigorífico Goiás, que coloca no mercado o produto batizado de “Picanha Mito”. No site do frigorífico, a iguaria está em promoção: “apenas” R$ 600,00 o quilo. Apesar de muito cara, é preciso estômago para comê-la. Na embalagem tem uma caricatura do genocida.
O que o gabinete do ódio não fez foi explicar por que Bolsonaro reduziu a verba com a qual o Coaf queria modernizar o sistema anticorrupção.
No caso do “Tratoraço”, ou “Bolsolão”, as mensagens nada explicam, apenas tentam desqualificar os acusadores.
A CPI da Pandemia vai investigar o gabinete do ódio, que tem em sua carteira extenso serviço a favor do coronavírus e contra a vacina, num eficiente esquema que ajudou a matar quase 430 mil brasileiros, e contando.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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