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Fernando Pesciotta
Com o governo (?) Bolsonaro acabou a corrupção. Todos nós já sabemos disso. Os relatos a seguir são meros equívocos.
Corrupção no Banco do Brasil – Dois integrantes do Comitê de Auditoria Interna do BB foram demitidos. Motivo: cumpriram suas obrigações profissionais ao apontar negócios para lá de suspeitos.
Um desses negócios é a venda de carteira de crédito para o BTG Pactual, operação que já citei aqui.
O dono do BTG Pactual é André Esteves, que há poucos dias esteve em jantar de superendinheirados com Bolsonaro. O BTG Pactual tem entre seus fundadores o hoje ministro Paulo Guedes, o superior hierárquico da gestão do BB.
Corrupção madeireira – Começa nesta quinta-feira (22) a Cúpula do Clima organizada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que vai reunir 40 líderes globais. O Brasil vai passar vergonha.
O genocida vai levar para o evento virtual uma realidade inexistente e várias promessas, como aumentar a fiscalização do desmatamento. Papo furado. O Ibama acaba de exonerar o chefe da unidade técnica no Porto de Paranaguá, o segundo maior na saída de madeira. Motivo: fiscalizou 100% das cargas exportadas.
Antonio Fabricio Vieira, funcionário do Ibama há 26 anos, é responsável por 30 autos de infração, por falta de certificação de origem da madeira a ser exportada. Todo mundo sabe do vínculo de Bolsonaro com as ações ilegais na Amazônia.
Corrupção da cloroquina – O senador Renan Calheiros diz ter em mãos um ofício do governo orientando a Fiocruz a divulgar e indicar a prescrição de cloroquina contra a covid-19. É prova de crime de responsabilidade.
O Exército viabilizou recursos públicos para ampliar a produção de cloroquina dois dias após Bolsonaro determinar o aumento da fabricação do medicamento. Toda a operação de cloroquina no Brasil é superfaturada.
Corrupção do reembolso – Bolsonaro recebeu em junho de 2019 reembolso de R$ 435.347,23 da Câmara dos Deputados relativos a despesas com saúde.
O dinheiro, quase meio milhão, foi liberado nove meses após a suposta facada. A Câmara se recusa a dar detalhes.
Corrupção da rachadinha – O famoso Fabrício Queiroz, aquele que costuma depositar dinheiro na conta de Michelle Bolsonaro sem que saibamos os motivos, e aparece em milhares de fotos ao lado da famiglia, foi visto na semana passada na porta do Palácio Guanabara.
Trata-se da sede do governo do Estado do Rio de Janeiro, que dois dias depois nomeou Evelyn Queiroz para um cargo público. Dada a repercussão, a nomeação foi suspensa. O governador é aliado de primeira hora de Bolsonaro. Favores cruzados.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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