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Solidariedade

As campanhas de arrecadação de alimentos e produtos de higiene destinadas à população da cidade em situação de vulnerabilidade coordenadas pela prefeitura vêm ganhando o apoio de alguns segmentos da sociedade. A Associação Hotéis Restaurantes e Similares de Serra Negra (Ashoress) realiza uma ação em parceria com a rede de Supermercado Colorado e a secretaria municipal de Turismo e Desenvolvimento Social.

Duas campanhas

No momento, a prefeitura desenvolve duas campanhas para arrecadar alimentos e produtos de higiene para as famílias mais atingidas pela crise econômica provocada pela pandemia. Os produtos podem ser entregues na sede do Fundo Social de Solidariedade, nas escolas municipais, na própria prefeitura e no Centro de Convenções, onde está sendo feita a campanha de vacinação contra o covid-19.

Uma mão lava a outra 

A pedido da Ashores, a rede de supermercado Colorado montou uma cesta básica com produtos alimentícios, de higiene e limpeza por R$ 135,82. A doação pode ser feita com a aquisição dos produtos diretamente nas lojas da rede. As doações serão entregues à Secretaria de Turismo e encaminhadas ao Fundo Social e Solidariedade.

Serra Negra na Roda

A presidenta do Fundo Social de Solidariedade, primeira-dama Deborah Aguilar Molina Abi Chedid, e a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Daniele Brandini Pachioni Siloto, vão participar nesta quarta-feira, 31 de março, do programa Serra Negra na Roda, produzido pela Casa da Cultura e Cidadania Dalmo de Abreu Dallari, a partir das 20 horas. Elas vão falar sobre o impacto da pandemia do covid-19 nas famílias de Serra Negra e as campanhas que a prefeitura está organizando para ajudar as mais necessitadas.

Medida paliativa

A distribuição de cestas básicas é válida, mas é paliativa para parte da população, que compartilhou esta semana nas redes sociais um abaixo assinado para encaminhar à Câmara Municipal um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para a criação de um Auxílio Emergencial Municipal para Serra Negra.

Auxílio emergencial

O Projeto propõe um auxílio emergencial de R$ 150 por adulto e R$ 50 por criança para cada família com renda familiar de até meio salário mínimo (R$ 522,50). O abaixo assinado reivindicando o auxílio emergencial será encaminhado à Câmara Municipal. Os interessados podem assinar aqui .

Cadê os recursos?

O presidente da Câmara Municipal, César Augusto Borboni, o Ney, disse ser favorável à criação de um auxílio emergencial. Se a petição chegar à Câmara será analisada. O vereador questiona, no entanto, de onde podem sair os recursos para a concessão do benefício. Os vereadores não podem criar projetos que onerem os cofres públicos. 

Orçamento apertado

Políticos da oposição argumentam que há uma sobra de caixa de R$ 9 milhões no Orçamento de 2020 que podem ser destinados a um auxílio emergencial municipal. A maior parte desses recursos, no entanto, segundo o presidente da Câmara, já está comprometida. 

Obras e compromissos

Dos R$ 9 milhões, cerca de R$ 6 milhões pelo menos são recursos provenientes de convênios com os governos federal e estadual destinados a obras assumidas pela prefeitura. Dos R$ 3 milhões restantes, metade é de restos a pagar. “A prefeitura não tem isso em caixa”, afirma. “Eu sou muito a favor, quem não é a favor de um auxílio emergencial?”, questiona o presidente.

Vacina e emprego

O prefeito Elmir Chedid (DEM) em “live”, transmitida pela página do Facebook da Prefeitura na semana passada, informou que pretende usar essa sobra de caixa do Orçamento de 2020 para a aquisição de vacinas contra o covid-19 e para criar empregos por meio do programa Frente de Trabalho. O prefeito vai encaminhar à Câmara um projeto que prevê a renovação dos contratos dos empregados do programa que se encerram no fim de um período de seis meses.

IPTU na mira

Questionado durante a live sobre a distribuição de cestas básicas à população vulnerável, o prefeito respondeu que se os serranos inadimplentes com o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) saldassem sua dívida com o município, seria possível adquirir um número maior de cestas e beneficiar mais pessoas. 

Adiamento de impostos

Além dos inadimplentes, o prefeito terá de negociar com empresários que pedem o adiamento do pagamento do IPTU e do Imposto sobre Serviços (ISS) para 2022 e em até 36 parcelas. A reivindicação faz parte de uma pauta enviada ao Executivo pela Associação Comercial, Industrial e Agrícola (Acia), na semana passada.

Retorno ao trabalho

Os empresários dizem apoiar as medidas adotadas pela prefeitura “visando a preservação da vida e da saúde da população”, mas, além do adiamento do pagamento de impostos, reivindicam o retorno ao trabalho com a liberação das vendas no sistema take away (retirada na porta) e drive thru (entrega no veículo), além do sistema delivery.

Taxa menor de energia

Os empresários reivindicam também que o prefeito Elmir Chedid peça às concessionárias de energia elétrica e de água e esgoto para que sejam cobradas as tarifas mínimas de consumo de todas as empresas do município. Como fazer caber todos esses pleitos no Orçamento é o principal desafio do prefeito e do presidente da Câmara nas próximas semanas.

Fechamento de empresas

Que a crise financeira será maior do que a do ano passado, os empresários serranos não têm dúvida. Muitos lojistas já fecharam as portas e o número de lojas com placa de "aluga-se" é cada dia maior na cidade. Na semana passada, circulou nas redes dois dias antes da manifestação dos comerciantes a informação de que pelo menos 77 empresas da cidade fecharam as portas este ano.

Pressão

Os dados foram usados por organizadores da manifestação contra o fechamento das lojas e por políticos da oposição que apoiaram o movimento para atrair maior adesão dos comerciantes à carreata. Mas quem divulgou os dados não sabe informar se eles são verdadeiros. Pode ser que o número de empresas que fecharam as portas seja ainda maior, mas é preciso falar a verdade, senão os dados apresentados se tornam mais uma fake news para manipular a opinião pública.

Difícil de entender

Parte dos comerciantes locais, principalmente os que têm lojas na Rua Coronel Pedro Penteado e imediações, tem feito campanha sistemática pela reabertura de seus negócios. A carreata da semana passada foi o auge das manifestações. O barulho vem desde o ano passado, em consonância com o que pensa o governo federal, que é contra qualquer medida de isolamento, prática comum em todo o mundo civilizado como forma de dificultar a transmissão do coronavírus. Eles não conseguem entender que se não forem adotadas restrições severas ao funcionamento das atividades não essenciais, a pandemia vai se estender ainda mais, prejudicando não só seus negócios, como matando seus familiares, amigos e funcionários. 

Vacinação e pandemia

Embora cerca de 15% da população serrana tenha tomado a primeira dose das vacinas anticovid-19 e 3% a segunda dose, a pandemia continua a se acelerar na cidade, tendo provocado 9 mortes só neste mês de março. O que se observa nas ruas é que muita gente ainda não entendeu as proporções do desastre sanitário e ignora as mais básicas regras para dificultar a transmissão do coronavírus, como por exemplo, usar máscaras de proteção facial. E é sempre bom lembrar: não há mais vagas no Hospital Santa Rosa de Lima.

Ovos de Páscoa

Pais das crianças matriculadas na rede municipal de ensino de Serra Negra estão recebendo 1.590 ovos de Páscoa, oferta da prefeitura. Segundo foi explicado, a entrega dos chocolates finaliza um projeto pedagógico em que os professores trabalham com as crianças conceitos como importância de ajudar o próximo, ser solidário com um amigo e com a família em casa. 

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