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Água do canal que corta o parque virá de uma caixa de contenção instalada no local |
A prefeitura promete entregar à população um Parque Fonte São Luiz reformado na segunda-feira, 28 de dezembro. A obra de revitalização começou em abril e estava prevista para terminar em setembro. Os três meses a mais de trabalho, porém, não foram suficientes para sanar problemas que deixam parte dos moradores do bairro desconfiados de que, como em vezes anteriores, a reforma não trará de volta o encanto do local.
Os recursos para a revitalização do São Luiz, de R$ 281.771,89, foram autorizados em dezembro do ano passado pelo governo estadual, por meio do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (Dadetur). O projeto foi feito pela arquiteta Vitória Testa e apresentado aos moradores do bairro, que o aprovaram, depois de reuniões, no ano passado, com autoridades locais.
A reforma incluiu a restauração dos acessos, a reforma do playground, limpeza da vegetação morta, instalação de estrutura de acessibilidade, com passagens, guarda-corpo e banheiros, espaço para instalação de barracas, onde poderão ser montadas feiras, e construção de espaço para atividades sociais, com um salão multiuso de 60 m² para a prática de danças, artes marciais e eventos em geral.
Parque terá barraquinhas de artesanato e comida: prefeitura fará chamamento público |
Mas para moradores do bairro, um dos desejos mais antigos da comunidade não foi atendido: o canal que atravessa o local continuará sem ser abastecido por água mineral. Além disso, reclamam de um mau cheiro forte e constante no parque. "Como é que pretendem trazer turistas aqui com esse fedor?", perguntou um morador.
A ideia original era trazer a água de sua nascente, situada em um terreno particular, na antiga pedreira da cidade, perto do parque. Essa água, no entanto, sofre a contaminação de ligações clandestinas de esgoto. A prefeitura alega que tentou resolver, junto com a Sabesp, esse problema, mas que isso não foi possível.
Segundo informou a assessoria de imprensa da prefeitura, a solução para que o parque tenha água corrente no canal e reviva a cascata da gruta virá de uma caixa de retenção ali instalada. Uma bomba d'água fará a água correr continuamente.
"Já fizeram uns testes com essa bomba", disse um morador. "O barulho é altíssimo..."
Parte da antiga vegetação foi retirada para dar mais luminosidade ao parque |
Quanto ao mau cheiro, a informação é de que a "situação já foi passada à Sabesp, que está procurando solucionar o problema".
Os moradores também reclamam que a calçada do parque, agora de lajotas, está incompleta e já está se soltando em alguns pontos.
Ainda não há definição sobre o horário de abertura e fechamento do parque. O funcionamento de comércio para venda de artesanato e comida, em barraquinhas, dentro do parque, será objeto de um chamamento público.
O antigo lago, agora seco, contíguo à EE Romeu de Campos Vergal, deverá abrigar futuramente uma bacia de contenção de águas pluviais, conforme sugerido pelo DAEE, como parte de um conjunto de obras de combate a enchentes.
"Moro há décadas aqui no São Luiz e já vi várias reformas no parque, todas cosméticas", disse um morador. "Nosso maior problema, que é a contaminação da água, vai continuar."
Na terça-feira, 22 de dezembro, ainda havia lixo e sujeira em vários pontos do parque |
Vários blocos que formam a nova calçada já se desprenderam ou se desalinharam |
Somente parte do parque está com o novo calçamento |
Guarda-corpo dá mais proteção aos visitantes numa das entradas do parque |
A antiga lanchonete foi transformada num salão multiuso de 60 m2 |
Um playground de madeira foi instalado perto do novo salão multiuso |
Uma antiga fonte do parque: em ruínas |
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