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Fernando Pesciotta
A cada dia fica mais evidente o descaso do governo de Jair Bolsonaro com a vida dos brasileiros. O presidente sabe que sua reeleição depende quase que exclusivamente do desempenho da economia, por isso fecha os olhos a todo tipo de ameaça para a saúde pública em nome da sua manutenção no poder.
Ficou famosa sua postura contra o isolamento social, que serviria de escudo contra o avanço do coronavírus. Entraram para a história as declarações do tipo “não sou coveiro” ou “todos vamos morrer mesmo”.
Depois da revelação de que 6,8 milhões de testes de covid-19 estão ameaçados de ir para o lixo, num desperdício de quase R$ 300 milhões, descobre-se que o governo não destinou nenhum centavo de verba aprovada para várias ações para enfrentar os efeitos do coronavírus.
Apesar de creditar o agravamento das contas públicas à pandemia, o governo teve gasto zero do dinheiro reservado para contratar médicos, reestruturar hospitais, comprar testes de Covid-19 para presídios e fomentar agricultura familiar para doação de alimentos, denuncia a Folha.
A consultoria de Orçamento da Câmara lista pelo menos dez ações da gestão Bolsonaro que não avançaram, apesar da abertura imediata de créditos extraordinários. A verba foi liberada por meio de MPs.
Ameaça chinesa
Iniciativas irresponsáveis de Eduardo Bolsonaro podem trazer sérios prejuízos à economia brasileira e provocar aumento ainda maior do desemprego no País.
A embaixada da China em Brasília fez nesta terça-feira, 24 de novembro, uma série de 17 posts no Twitter para denunciar que, “alinhado com os interesses dos EUA”, Eduardo Bolsonaro “caluniou” o país.
Nos posts, a embaixada pede que a retórica norte-americana seja abandonada para evitar “consequências negativas”.
Na segunda-feira, Eduardo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, usou o Twitter para dizer que o programa Clean Network, ao qual o Brasil declarou apoio, pretende proteger seus participantes de invasões e violações a informações particulares. Segundo ele, a tecnologia “evita espionagem da China”.
Segundo a embaixada, os EUA têm um histórico “indecente” em segurança de dados e lembra que a China responde por 33% das exportações brasileiras.
Depois da reação chinesa, Eduardo Bolsonaro apagou parte dos posts, fazendo levantar no Twitter a #Bananinha.
Agora é réu
Líder do governo na Câmara e candidato do Planalto à presidência da Casa, Arthur Lira agora é réu. O STF formou maioria ontem na denúncia contra o deputado, acusado de corrupção passiva.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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