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Embora proibido no momento, uso de jet ski é comum na represa Santa Lídia |
A morte do turista Thiago Leite em acidente em uma descida de tirolesa, no domingo, 13 de setembro, no Hotel Fazenda Akropolis, um dos mais tradicionais de Serra Negra, acendeu o sinal amarelo para a questão da segurança, não só em atividades esportivas e de aventura da cidade, como em pontos turísticos que apresentam algum risco para a população e os turistas.
Nas últimas semanas, em especial depois que a cidade ingressou na Fase Amarela, a quarta etapa do Plano São Paulo de retomada da economia no Estado, pontos turísticos públicos e privados foram reabertos e ocupados por serranos e turistas nos fins de semanas.
A represa Santa Lídia, que foi recentemente revitalizada, é um dos locais mais procurados.
Nos fins de semana e feriados tem sido comum ver crianças, jovens e adultos nadando ali. Além disso, o local tem sido utilizado também por pilotos de jet ski, que fazem muitas vezes manobras perigosas e colocam em risco sua vida e dos demais frequentadores do local.
É permitido nadar na represa, informa a assessoria de imprensa da prefeitura, porém há avisos de que existe risco de morte. Mas o uso para jet ski "está proibido no momento”, informa.
Os avisos em relação aos riscos de morte para quem usa a represa para natação, explica a assessoria, foram fixados justamente por que o local não é recomendável para as pessoas que não sabem nadar.
“É recomendável apenas para a prática esportiva de natação”, informa nota da prefeitura.
Como é permitido, não há fiscalização para proibir nem para prevenir acidentes. A represa Santa Lídia recebe apenas rondas da Guarda Civil Municipal para verificar se não há pessoas se colocando em risco, informa a assessoria de imprensa.
“Em caso de afogamentos, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado”, diz a nota da prefeitura.
Os mesmos procedimentos de fiscalização e responsabilidades da administração municipal em relação à segurança valem para outros pontos turísticos, como o Alto da Serra e o Cristo Redentor.
“A responsabilidade é primeiramente das pessoas de respeitarem os limites, mas é claro que constatando eventuais riscos os servidores públicos que estiverem presentes, principalmente da Guarda Civil Municipal, irão procurar realizar orientações no sentido de evitar acidentes e, nessa época do ano, aglomerações”, informa a nota da prefeitura.
O Alto da Serra, no entanto, está fechado em virtude das obras de revitalização que estão sendo feitas no local.
Quanto à segurança dos equipamentos utilizados pela rede hoteleira ou por empreendimentos turísticos, o órgão que avalia suas condições é o Corpo de Bombeiros.
A prefeitura concede ou não o alvará, a depender do cumprimento de todas as exigências, incluindo a segurança.
Propriedades rurais com cachoeira estão abrindo para turistas. Mas essas são em propriedades particulares. Não há cachoeiras em áreas públicas em Serra Negra de conhecimento da Secretaria de Meio Ambiente, apenas em propriedades particulares, informa a assessoria de imprensa.
Em relação ao acidente com vítima fatal no domingo, 13 de setembro, a prefeitura informa que o hotel possui o devido alvará de funcionamento.
Dessa forma, poderá continuar funcionando normalmente, com exceção da área da tirolesa, interditada pela Polícia Civil.
O equipamento foi removido do local para perícia da Polícia Técnico-Científica e a prefeitura acompanhará o caso e aguardará a conclusão das investigações conduzidas pela Polícia Civil.
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