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O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira, 8 de julho, o relatório sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus no país. De acordo com a pasta, a evolução mostrou uma subida na curva de casos confirmados e uma estabilização na curva de mortes em decorrência da covid-19.
Se consideradas as semanas epidemiológicas, o total de óbitos no Brasil passou de 7.094 na penúltima semana (26ª) para 7.195 na última semana (27ª). “Os números têm se mostrado relativamente constantes, com variações para cima ou para baixo”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros.
No mesmo período, o número de pessoas infectadas subiu de 246.088 para 263.377. O aumento de uma semana para a outra foi de 7%. A variação foi menor do que a registrada (13%) da 25ª para a 26ª semana epidemiológica e também da variação (22%) da 24ª para a 25ª.
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país em números de mortes e casos confirmados, atrás dos Estados Unidos. Já quando considerada a população, o país fica em décimo na incidência por milhão de habitantes e em 12º na mortalidade por milhão de habitantes.
De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde o Brasil acumula 1.713.160 de casos confirmados e 67.964 mortes pelo novo coronavírus. O país atingiu hoje, 8 de julho, a marca de 1 milhão de casos recuperados de covid-19.
Nas últimas 24 horas, foram adicionadas 1.223 mortes aos registros oficiais. Há ainda 4.105 óbitos em investigação. O painel do órgão também trouxe 44.571 novos casos diagnosticados de ontem (7) para hoje. Estão em acompanhamento no país 624.695 pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Regiões
Na análise da evolução da pandemia por regiões, tomando como referência a semana epidemiológica número 27, as trajetórias variam. A Região Norte teve redução de 5% no número de mortes e de 15% no número de casos. Já a Região Nordeste manteve o nível de óbitos, mas teve incremento de 15% no número de pessoas infectadas em 15%. No Sudeste do país, em ambos os casos houve oscilação de 1%.
As principais altas foram registradas no Sul e no Centro-Oeste. A Região Sul teve crescimento de 36% nos casos confirmados e 27% no número de óbitos. Já no Centro-Oeste, a elevação do número de pessoas infectadas foi de 18%, e de mortes foi de 22%.
Do total de municípios no país, 96,4% (5.371 municípios) já registraram casos de covid-19. A doença já provocou mortes em 51% dos municípios do país (2.840).
A interiorização da pandemia no país é confirmada pelo boletim epidemiológico apresentado pela equipe do Ministério da Saúde. Dos casos acumulados, 63% são nas cidades do interior e 37%, nas capitais. Já em relação às vidas perdidas, a situação se inverteu e na última semana epidemiológica 52% foram registradas nas regiões metropolitanas e 48% nos demais municípios.
Do total de pacientes hospitalizados por covid-19, 50,2% têm mais de 60 anos, 57% são homens e 43% são mulheres. No recorte por raça e cor, 31,3% são pardos; 28,1%, brancos; 4,6%, pretos; 0,9%, amarelos; 0,3%, indígenas e 34,7% não informaram essa característica.
Já quando avaliado o perfil das pessoas que morreram por causa da doença, 71,6% tinham mais de 60 anos, 58% eram homens e 42% eram mulheres. Na divisão por raça e cor, 35,5% eram pardos; 24,8%, brancos; 4,9%, pretos; 1%, amarelos; 0,4%, indígenas e 33,4% não tiveram este marcador informado.
Assim, na comparação dos perfis das pessoas que morreram por causa da doença e dos casos, têm mais chance de evoluir para óbito idosos, homens e pardos.
Desde o início da pandemia, foram realizados 1.179.116 testes de laboratório (PCR) pela rede pública e 945.107 pela rede privada, totalizando 2.124.223 exames. Os que tiveram resultados positivos totalizaram 437.918 em instituições públicas e 267.314 em unidades particulares, o que conforma 705.232 pessoas infectadas identificadas pelo PCR.
Já o número total de exames sorológicos (conhecidos popularmente como “testes rápidos”) realizados chegou a 2.671.618. Estes exames têm caráter diferente, pois detectam anticorpos de pessoas que já foram infectadas, e não servem para diagnóstico. (Agência Brasil)
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