//COMÉRCIO// Loja virtual custa pouco e não depende de turistas


Carlos Motta

O mundo vai sair diferente da pandemia. A questão é quão diferente. Vários setores da atividade humana já sofreram modificações. Um dos que vem se reciclando mais rapidamente é o comércio. Muitos empresários do setor já compreenderam, pela própria exigência do momento, que investir no comércio eletrônico não é simples questão de moda, mas uma necessidade.

O crescimento do comércio eletrônico, no mundo e no Brasil, vem sendo constante ao longo dos anos. Quem percebeu que a internet iria se tornar essencial ao dia a dia das pessoas e colocou o seu negócio na rede, com exceções, claro, se deu bem.

A Amazon e a Alibaba que o digam.

No Brasil o varejo online segue a tendência mundial e vem se consolidando. Hoje poucas das grandes empresas deixam seus clientes na mão. Os sites permitem transações seguras, o prazo de entrega dos produtos se reduziu, as reclamações sobre a qualidade dos serviços também caiu.

E a oferta de produtos aumentou consideravelmente.

Na esteira do amadurecimento do mercado inúmeras empresas foram criadas para permitir que micros e pequenos comerciantes, sem experiência nenhuma no mundo da internet, criassem as suas lojas virtuais.

Há dezenas de opções para quem deseja ampliar seu negócio e expor seus produtos na maior vitrine do planeta. É só fazer uma busca no Google.



Ao contrário do que muitos pensam, abrir uma loja virtual é uma tarefa simples, da mesma forma como é barato mantê-la. 

Há planos que vão de R$ 14 a R$ 99,90, por exemplo, na Nuvemshop (clique aqui), plataforma de e-commerce cuja tecnologia abriga mais de 30 mil lojas virtuais. "Tudo vai depender do tamanho do negócio, mas para quem está iniciando sua loja, é possível fazer toda a gestão sozinho", explica Victoria Salemi, diretora de conteúdo da empresa. "A loja vai ser operada por meio de um painel bem intuitivo", completa. 

Um vídeo produzido pela plataforma (clique aqui) mostra um passo a passo extremamente didático, no qual uma loja virtual é criada em cerca de 10 minutos. 

Victoria informa ainda que a Nuvemshop oferece mais de 40 opções de personalização de layouts, associação ao Google Analytics para acompanhamento do desempenho da loja virtual e simplicidade na gestão dos produtos, categorias e pedidos.

No que diz respeito aos meios de envio, a plataforma, diz, possui integração com as maiores empresas do mercado - Correios, Loggi, Envio Fácil, Jadlog e Mercado Envios. E a possibilidade de integração com meios de pagamento também incluem grandes empresas, como a Wirecard, Paypal, PagSeguro e Mercado Pago, entre outras.

Ela explica ainda que é possível associar a loja às principais ferramentas de marketing das redes sociais, como o Facebook Store e o Instagram Shopping. 

O fato é que não há razão para que o comerciante serrano não ingresse no mundo dos negócios virtuais e fique apenas dependendo da vinda de turistas à cidade, torcendo para que os feriados caiam perto do fim de semana, que não chova, que faça frio ou calor, para que seu negócio tenha sucesso.

Para terminar, uma sugestão às entidades de classe da cidade: por que não reunir empresários de vários ramos - vestuário, calçados, alimentação, artesanato, hospedagem - e criar um grande portal de comércio eletrônico que destacasse os produtos e serviços que Serra Negra oferece? 

Seria uma iniciativa pioneira que, além da receita implícita ao próprio negócio, se transformaria numa excelente ferramenta de marketing.


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