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As medidas de distanciamento social já salvaram 59 mil vidas em 11 países europeus. A conclusão é de um novo estudo do Imperial College, de Londres, referência para projeções sobre o avanço da pandemia do covid-19.
O levantamento mede o impacto das medidas de confinamento, como as quarentenas com fechamento de escolas e do comércio e a proibição de aglomeração.
Os países analisados são Itália, Espanha, Noruega, Reino Unido, França, Alemanha, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Suíça e Áustria.
O ritmo de crescimento de mortes por dia na Itália observado agora é consistente, revela a pesquisa, com o impacto das intervenções radicais de distanciamento social decretadas em 9 de março.
Os demais países adotaram as medidas entre os dias 12 e 14 de março. A taxa de transmissão agora na Itália é de 1, número considerado ideal para controlar a pandemia.
“Muitas mortes mais poderão ser evitadas se as medidas de contenção severas continuarem em vigor até que a taxa de transmissão caia em todos os países europeus”, relatam os pesquisadores liderados pelo epidemiologista Neil Ferguson.
A estimativa é que nos 11 países analisados, até 43 milhões de pessoas tenham sido infectadas com o Sars-CoV-2 até 28 de março, o equivalente a 11,43% da população dessas nações.
São necessárias três semanas para ser possível observar o impacto das medidas na taxa de mortalidade. No Brasil, ainda é impossível avaliar o impacto com precisão científica porque a quarentena em vários Estados foi adotada há menos tempo.
“É crucial que as atuais medidas de intervenção continuem em vigor e que o número de casos de infecção e morte sejam rigorosamente monitorados nas próximas semanas, para que possamos saber se a transmissão do Sars-CoV-2 está diminuindo”, conclui o estudo.
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