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A redução do valor da hora/aula paga pela Prefeitura de Serra Negra aos professores de oficinas técnicas, socioeducativas e profissionalizantes para o ano de 2020 causou descontentamento entre os profissionais da área.
No ano passado, os professores recebiam R$ 40 por hora/aula. Este ano, a prefeitura vai pagar R$ 35. A contratação dos oficineiros será feita por meio de edital de credenciamento e seleção, publicado no início do ano.
Os interessados tiveram prazo para apresentar suas propostas de oficinas até 27 de janeiro. As contratações serão por meio das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde, Educação e Cultura e Esportes e Lazer.
As propostas apresentadas devem contemplar atividades práticas e lúdicas em mais de 30 modalidades, que vai desde teatro, canto, capoeira passando por injeção eletrônica de motos, leitura e interpretação, manicure, entre outras.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, houve uma equiparação do valor da hora/aula dos oficineiros que prestam serviços à administração. A prefeitura já vem há alguns anos uniformizando os salários dos oficineiros no município.
Apenas os profissionais prestadores de serviços para a Escola Profissionalizante José Franco de Godoy recebiam R$ 20 até o ano passado, valor inferior ao oferecido aos demais da categoria que em 2019 receberam R$ 40 hora/aula.
“Sendo assim, a administração municipal passou para R$ 35 a hora/aula para todos os professores”, informa a assessoria de imprensa.
Apesar do menor valor, informa ainda a assessoria, “muitos professores (inclusive que já ministravam oficinas) têm procurado a prefeitura e participado do edital."
Em nota enviada ao Viva! Serra Negra, um oficineiro, que preferiu não se identificar, questionou o cálculo adotado para unificar a remuneração dos profissionais.
“A prefeitura preferiu encontrar um valor médio que reduziu a remuneração hora/aula a reajustar os salários da escola profissionalizante para R$ 40. Nivelou por baixo”, afirmou.
A prefeitura, segundo ele, se aproveita da crise econômica para reduzir o valor da hora/aula. “É claro que os profissionais vão procurar o edital. O país continua em crise, o desemprego alto e o mercado de trabalho em condições precárias”, lamentou.
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